A usina semimóvel, projetada e fabricada pela ZL Equipamentos, foi desenvolvida para fabricar areia industrial, para ser empregada na construção civil, na fabricação de argamassa e na produção de asfalto. Diante do grande crescimento do consumo de areia, o setor se depara com um grande problema que vem dificultando o suprimento de areia para construção civil: as restrições ambientais, das jazidas de areia natural, que de fato é uma atividade que impacta profundamente os leitos de rios e lagos com assoreamento e danos irreversíveis, isso sem dizer nas grandes áreas também devastadas para quem pratica a extração em cavas, por desmonte hidráulico. Tais restrições, que não se limitam apenas as grandes cidades e atingem a maioria dos municípios brasileiros, têm deslocado a produção de areia para localidades cada vez mais distantes dos centros de consumo. Nas grandes cidades, onde boa parte do material comercializado vem de portos de areia, de outras cidades, o distanciamento das fontes produtoras, já estão encarecendo o frete do produto a ponto de seu custo se tornar inviável para as construtoras e demais usuários finais. O encarecimento da areia natural no que se refere não apenas ao seu preço final, mas também ao custo ambiental para a produção está abrindo caminho para a utilização de outro produto nas reformas imobiliárias e na construção civil em geral, e também em usinas de asfalto, a areia de brita ou simplesmente areia industrial. Produzida a partir do processo de britagem em pedreiras, ou usinas em locais montadas estrategicamente, como subproduto da brita gerada nessa atividade, ela apresenta características semelhantes às da areia natural com custo bem mais competitivo.